terça-feira, 16 de março de 2010

Acelere o seu metabolismo e queime gorduras

O que afeta o metabolismo?
O que você acha que tem o maior impacto no seu metabolismo? Níveis de atividade física? Sua tireóide? Sua idade? NADA DISSO!! Os níveis de atividade física, a função da tireóide e a idade afetam realmente o seu metabolismo, mas não tanto assim.
Aqui está a resposta: O que mais afeta o metabolismo é o tecido muscular! Quanto mais músculos você tiver, mais calorias você vai queimar, independente do do seu nível de atividade, da sua idade, etc. Os músculos são tecido vivo e estão lá para trabalhar para você, queimando calorias 24hs por dia - TODOS OS DIAS!!
Aqui estão 8 fatores que afetam o metabolismo, em ordem de importância:
(1) Tecido muscular (você já sabe porque ele é o no. 1 da lista)
(2) Frequência das refeições (quanto mais tempo você dá entre as refeições, mais o seu metabolismo diminui para conservar energia)
(3) Nível de atividade (é importante, mas não faz nenhuma diferença se você não compatibiliza a sua alimentação com o seu gasto calórico)
(4) Escolha dos alimentos (por ex. dietas baixas demais em gordura tendem a resultar em baixa produção hormonal o que leva à diminuição do metabolismo.)
(5) Hidratação (mais de 70% das funções do corpo acontecem na presença de água. A falta de água faz com que o seu metabolismo pise no freio)
(6) Genética (algumas pessoas tem um metabolismo naturalmente mais alto do que outras. Você não pode mudar a genética, mas pode acelerar o seu metabolismo)
(7) Produção e função dos hormônios (é muito pouco provável que você tenha uma tireóide “preguiçosa”. Antes de culpá-la, primeiro estabilize o nível de açúcar no sangue (taxa de glicose) e comece progressivamente a praticar exercícios 2-3 vezes por semana)
(8) Estresse (o estresse também pode diminuir o seu metabolismo por colocar o seu organismo em estado de tensão. Além disso, muitas pessoas tendem a comer mais quando estão estressadas)

Porque o metabolismo diminui?
Quantas vezes você ouviu alguém dizer “assim que você chegar aos 30 o seu metabolismo vai diminuir”? Talvez você até mesmo já tenha dito isso. Esse é um bom exemplo de idéias que por serem muito repetidas, acabam sendo encaradas como uma verdade absoluta. MAS NÃO É!!
Pesquisas indicam que o metabolismo não diminui significativamente de acordo com a idade e sim de acordo com a falta de músculos. E você não perde músculos de uma hora para outra só por ficar mais velho, e sim por causa da falta de uma atividade física que cause um estresse positivo nos músculos fazendo com que eles se mantenham ou se desenvolvam.
Essas são as 2 maiores causas que fazem com que o seu metabolismo diminua:
Perda de tecido muscular
Diminuição do nível de atividade à medida que se fica mais velho
Você pode perder tecido muscular devido à falta de atividade física específica para esse fim (musculação) ou por não fazer uma alimentação adequada e disciplinada. Quando você pula refeições ficando muito tempo sem comer, o seu corpo vai obter a energia que precisa consumindo o seu próprio tecido muscular (catabolismo).
Logo:
MENOS MÚSCULOS >> METABOLISMO MAIS LENTO >> MAIOR ACÚMULO DE GORDURA

Anabolic Burst Cycling of Diet and Exercise (ABCDE) ,Já ouviu falar?

Anabolic Burst Cycling of Diet and Exercise (ABCDE)

Segundo muitos que arriscaram esta metodologia, ela é tão eficiente quanto o uso de esteróides anabólicos, existem relatos de ganhos superiores a cinco quilos de massa muscular e reduções significativas de gordura corporal em atletas com vasta experiência em musculação, tal teoria é denominada Anabolic Burst Cycling of Diet and Exercise (ABCDE) e foi desenvolvida pelo sueco Torbjorn Akerfeldt, da Universidade de Uppsala.

Para introduzir esta teoria devemos começar na pré-história, onde nossos antepassados, lutavam pela sobrevivência. Devido à dificuldade de manter uma dieta constante, causada pela irregularidade do suprimento de alimentos, o organismo humano adquiriu uma incrível capacidade de alterar seu metabolismo frente às situações atuais de ingestão alimentar. Por exemplo, ao conseguir abater grandes animais, nossos ancestrais se manteriam durante dias em uma dieta rica em calorias provenientes principalmente de proteínas e gorduras, mas nos dias subseqüentes a sorte poderia não ser tão favorável e eles seriam obrigados a se alimentar do que encontrassem, provavelmente frutas e raízes, o que causaria inevitável redução na ingestão calórica. Sendo assim, o organismo faria o possível para aproveitar a disponibilidade de alimento, armazenando-o de todas as formas possíveis, através de liberação/produção aumentada de hormônios e enzimas. Como nossas características genéticas pouco se alteraram nesses milhares de anos, nosso organismo provavelmente ainda pensa como se fossemos nômades. Esta facilidade de adaptação seria um problema para as dietas convencionais pois causaria uma resposta menor nos níveis hormonais e enzimáticos a longo prazo.

Diante de uma superalimentação, ou alta ingestão calórica, ocorrem diversas reações metabólicas que levam ao maior acumulo de reservas alimentares em curto prazo. Em algumas pesquisas (CHIANG, et al, 1988; ODDOYE, et al, 1979 ) verificou-se que o favorecimento do anabolismo é mais relacionado a superalimentação em si do que com o tipo de macronutriente ingerido. Por exemplo, CHIANG, (1988) revelou que o aumento de 15% na quantidade de calorias ingeridas elevou a retenção de nitrogênio de 7,2 mg/Kg/dia para 23,8 mg/Kg/dia, quando o aumento das calorias foi de 30% a taxa de retenção de nitrogênio subiu para 33,3 mg/Kg/dia, detalhe é que nesta dieta a quantidade de proteínas foi mantida em 1,25g /Kg/dia, o que para muitos é considerado baixo. Para Torbjorn, os resultados ocasionados pelas dietas hiperproteicas, hipergilicídicas e até mesmo hiperlipídicas, são aparentemente devido à mudança nos hábitos alimentares e não ao tipo de dieta propriamente dita.

A partir destas duas bases, superalimentação e adaptação metabólica, Torbjorn montou sua teoria ABCDE, a qual consiste em alternar duas semanas de alta ingestão calórica com duas de baixa ingestão. O período de duas semanas foi encontrado a partir de resultados do estudo de FORBES et al (1989) onde um aumento de 1.200 a 1.600 calorias ocasionou elevação de IGF-1, testosterona e insulina, sendo que a última dobrou em 14 dias, porém após o 14° dia de superalimentação as taxas destes hormônios voltaram a cair. Ao final da pesquisa - que não incluiu musculação em sua metodologia e foi realizada em mulheres - os indivíduos ganharam em média entre 1,5 e 3 quilos de massa magra, além de algumas gramas de gordura. JEBB et al (1996) realizou em estudo em homens e verificou ganhos médios de 2 quilos de massa magra e 0,9 de gordura em apenas 12 dias quando submetidos a dietas hipercalóricas (3.600 kcal). Após estes doze dias, os indivíduos foram submetidos a restrição calórica (consumindo somente 1.000 kcal por dia) e perderam em média 2 quilos de gordura e apenas 1 de massa muscular. Calculando: gordura = 0,9 - 2 = -1,1 Kg; massa magra = 2 - 1 = 1 Kg. Ou seja, ao final havia 1 quilo a mais de massa magra e 1,1 a menos de gordura que no início (sem atividades físicas incluídas na metodologia)!! A sobrealimentação se mostrou mais anabólica do que o treinamento com pesos propriamente dito. O que passa na cabeça de muitos nesse momento é: imagina se eles praticassem musculação!! Podemos supor que o aumento na massa magra durante a superalimentação não é necessariamente devido ao aumento na massa muscular porém um estudo de DÉRIAZ et al (1992), comprovou o contrário.

Um dos mecanismos fisiológicos destes ganhos seria respondido pela teoria do bag stretching. Durante a fase de saturação do método ABCDE as células ficam cheias com glicogênio, água, aminoácidos e gorduras. De acordo com HÄUSSINGER (1990 e 1993) e MILLWARD (1995) neste estado as células se "esticam", aumentando de tamanho, o que causa um remodelamento do tecido conectivo e favorecendo o crescimento da fibra muscular. Após a célula estar "cheia" e as condições hormonais forem favoráveis, podem, segundo Torbjorn Akerfeldt, acontecer duas coisas: aumento das proteínas contráteis (actina e miosina); e a ativação de células satélites e conseqüente aumento do número de núcleos celulares. Considerando que o DNA está presente no núcleo celular e que é a partir dele que se forma o RNAm, o qual , por sua vez, comanda a síntese protéica, então.

A recomendação de Torbjorn Akerfeldt para encontrar o total de calorias no período de supercompensação é que se multiplique o peso corporal por 27 e some o total com 1.500 (por exemplo se você pesa 90 quilos, 90 x 27 + 1.500 = 2430 + 1500 @ 4.000 kcal). Na fase hipocalórica a ingestão de calorias é igual ao produto do seu peso por 18 (90 x 18 @ 1.600 kcal). Estes números são médias e podem variar muito, dependendo do metabolismo e do tipo de atividades diárias, caso não ocorra ganho de peso na fase hipercalórica Torbjorn Akerfeldt recomenda acrescentar 500 calorias diárias a dieta, se não ocorrer a redução ponderal na outra fase, a recomendação é reduzir a ingestão calórica em 300 calorias. Durante a fase hipocalórica deve-se tomar cuidado com a hipoglicemia, a recomendação é: distribuir bem suas refeições em pequenas e numerosas porções ao longo do dia. Outra indicação do sueco é a ciclagem de proteína durante a fase hipocalórica, alternando três dias de baixa ingestão (1 a 1,2 g/Kg) com três de alta ingestão (2 a 2,5 g/Kg).

Para Torbjorn Akerfeldt deve-se ajustar o treino de acordo com a dieta, ou seja, treinar pesado na fase hipercalórica e diminuir a intensidade na hipocalórica. O cientista não recomenda esta dieta para obesos, usuários de drogas que afetem o sistema endócrino ou portadores de disfunções endócrinas ou metabólicas que possa ser agravadas pelo sistema ABCDE.

A teoria de Akerfeldt é muito interessante e eficiente na maioria dos casos, mas existem pontos que eu não concordo como a necessidade de exercícios aeróbios, realizados preferencialmente em jejum pela manhã, recomendando inclusive a ingestão de cafeína

Na fase hipercalórica o sueco recomenda alongamentos intensos durante o treino, esta aí mais um ponto de discórdia, pois tais alongamentos, podem teoricamente levar a lesões. O alongamento é comprovadamente útil no processo de hipertrofia, porém deve ser feito racionalmente

A dieta ABCDE parece ser muito boa para pessoas predominantemente ectomorfas (magras) e, em alguns casos, mesomorfas, mas deve ser evitada por endomorfas. Estou apresentando uma teoria relativamente nova e que pode parecer absurda para alguns e ao mesmo tempo atraente para outros. Não pretendo que teorias mostradas por mim sejam tidas como verdade absoluta ou a solução de todos os problemas. Só conhecendo o nosso corpo e as diversas maneiras de estimulá-lo é que teremos nossos resultados otimizados.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Corpo musculoso das mulheres indicam uma nova estética feminina?

A beleza da força

O corpo musculoso das mulheres que malham parece representar uma nova estética feminina, que desafia os homens em seu próprio terreno. Mas essas mulheres saradas são realmente bonitas?


Minha opiniao pessoal, SIM SÃO!

Mas o que é uma mulher bonita?

A resposta a essa pergunta tem variado através dos séculos, das culturas e da geografia. Nossos ancestrais, que habitavam as cavernas da Europa há 50 mil anos, esculpiram deusas da fertilidade com seios, coxas e barrigas proeminentes. Podemos admitir que era esse seu ideal de beleza. Para o povo pagund, do norte da Tailândia, seios caídos e longos pescoços deformados pela colocação de anéis de metal são o que há de mais bonito. Nos parece estranho, mas assim é entre eles. No Brasil do século XXI, celeiro mundial de modelos claras e delgadas, existe uma acentuada predileção popular por mulheres carnudas e morenas, com curvas bem demarcadas.

Ou seja a ideia de beleza vairia , mas o que deixa este mero mortal que vos escreve, meio que perplexo, e que uma mulher dona de um corpo musculoso, forte e mal vista ..enquanto mulheres anorexicas , beirando a doença e o desequilibrio fisiologico sao cultadas como deusas...

Na resistência masculina( de alguns ) reside um dos vários aspectos inovadores da nova estética: ela não é uma invenção dos homens. Ao contrário das opulentas madonas renascentistas, das “mulheres ampulhetas” do século XIX (com os seios projetados por espartilhos e os quadris empinados por anquinhas) e das atrizes com corpos voluptuosos que emergiram de Hollywood nos anos 50, as anônimas com silhuetas esculpidas não correspondem a uma idealização da feminilidade (leia a linha do tempo da beleza). Elas estão inventando uma estética própria, que se opõe aos cânones consagrados da beleza e do bom gosto. Talvez por isso os homens se incomodem – e não pela primeira vez.

No fim do século XIX, quando as mulheres da elite europeia começaram a pedalar e jogar tênis, falou-se em imoralidade, degeneração e até mesmo pecado. “Era como se as mulheres estivessem se apropriando de exercícios musculares próprios à atividade masculina”, escreve a historiadora Mary Del Priore no livro Corpo a corpo com a mulher: pequena história das transformações do corpo feminino no Brasil. Na verdade, as mulheres estavam de fato se apropriando de um território exclusivamente masculino, como fazem agora.

Desde a chegada dos portugueses, no século XVI, criou-se uma dicotomia entre a estética oficial da corte europeia – que consagrava cabelos claros, pele leitosa e seios volumosos – e a beleza que se apresentava nas praias aos olhos dos colonizadores. Às índias, com seus olhos e cabelos escuros e seu corpo pequeno e castanho, logo viriam se juntar as escravas africanas de sorriso reluzente e magistral musculatura. Dessa mistura emergiu uma estética brasileira, de bumbum arrebitado e seios pequenos, que o sociólogo Gilberto Freyre definiu como “morenidade” – e que até hoje influencia o gosto e a libido nacionais. Mary Del Priore diz que no século XIX, quando José de Alencar se esmerava em esmiuçar as “mãos pálidas” e o “talhe delicado” de suas personagens, os visitantes estrangeiros ao Brasil relatavam a evidente preferência de nossos tataravós por mulheres “cheias e morenas”. Um inglês que aqui esteve em 1893 deixou registrado que o maior elogio que se podia fazer a uma dama era observar que ela “estava a cada dia mais gorda”. As coisas mudaram.

É possível, portanto, que a estética das mulheres fortes seja apenas uma evolução histórica do gosto nacional por mulheres curvilíneas, que predomina há 500 anos. O fato de que as primeiras musculosas tenham surgido nos desfiles de Carnaval, em que a cultura do país é filtrada pelas lentes do exagero, reforça essa impressão. A nova estética pode ser compreendida como exagero, como o ponto em que uma tendência começa a converter-se em caricatura.

Alguns trechos foram retirados do site www.educacaofisica.com.br , dos autores
Ivan Martins, Nelito Fernandes e Fernanda Colavitti. Com Eliseu Barreira e Leopoldo Mateus

Com alguns pitacos meus aqui no blog mas minha opiniao verdadeira e que essas mulheres sao realmente lindas ,que sao felizes, e desculpem a quem nao gostas , mas normalmente , as pessoas que repudiam corpos fortes, esculpidos com treinamemento sao homens que nao se "garantem" perante uma mulher seja ela fisicamente mais forte, ou com personalidade mais forte, ou emprego melhor ..etc etc . ou seja puro e besta machismo

abraços

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Princípios Científicos do Treinamento

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Princípios Científicos do Treinamento
Existem princípios biológicos básicos que precisam ser aplicados e respeitados durante um programa de exercício. Muitas vezes tais princípios são ignorados ou manipulados por pessoas interessadas em produzir " modismos " ou programas de exercício " sem esforço " . E grande parte desses programas não produzem resultados duradouros.
Dê uma lida abaixo e fique de olho para ter certeza que seu treinamento prescrito por seu professor está respeitando todos esses princípios. Se não tiver...reclame ! São eles:

1 - Sobrecarga:
Definição: é a aplicação de estresse ou demanda maior do que a normal sobre o sistema fisiológico, ou sobre algum órgão, que resulta em aumento da força ou da função dos mesmos.
Este princípio explica o método pelo qual você melhora o seu condicionamento físico. Ao flexionar o antebraço repetidamente, os músculo do bíceps sofre pouca ou nenhuma mudança. Porém , ao flexionar o antebraço repetidamente com um peso adicional ou uma força " maior do que a normal" , os músuclos responsáveis por este movimento ganharão força. Se você deseja melhorar a função ou a forma física, deve sobrecarregar aquele músculo ou sistema. O método mais comum para sobrecarregar o sistema musculoesquelético é o treinamento de resistência. O uso de pesos, elásticos resistidos ou o uso da própria resistência da água (hidroginástica) obrigará os músculos trabalhados a fazerem um esforço ainda maior resultando no aumento de função ou de força. O sistema cardiorespiratório também deve ser submetido à sobrecarga, com o propósito de melhorar as suas funções. O princípio de sobrecarga pode ser utilizado ainda para desenvolver a flexibilidade.

2 - Sobrecarga progressiva:
Definição: é o aumento gradual e sistemático de tensão ou força aplicada sobre o sistema fisiológico, ou sobre um órgão a fim de evitar riscos de lesão ou de fadiga crônica.
Exagerar no levantamento de pesos ou nas corridas pode aumentar o risco de lesão. Submeter o corpo à sobrecarga muito rapidamente representa grande ameaça ao organismo, em termos fisiológicos. Mesmo que o atleta consiga evitar possíveis lesões musculoesqueléticas, ainda assim, pode passar a sofrer de fadiga crõnica. O ideal é ir aumentando a carga dos pesos progressivamente, o que reduz a ameaça de lesão, pois permite o descanso e recuperação adequada dos músculos.
3 - Adaptação:
Definição: é a capacidade de um sistema ou órgão para se juntar ao esforço ou sobrecarga adicional, a partir do aumento de força ou função.
O corpo humano adquire maior condicionamento físico, porque se adapta as exigências que lhe são impostas. Se o corpo desempenhar repetidamente o mesmo tipo de exercício, com a mesma carga de peso, o exercício vai se tornando mais fácil, pois o corpo vai se adaptando à sobrecarga. Para aumentar o desempenho, deve haver aumento na carga de peso, para que o corpo se adpte a cada novo desafio.

4 - Especificidade
Definição: é o princípio que recomenda o treinamento exclusivo da parte do sistema ou do corpo que esteja recebendo a sobrecarga. A adaptação fisiológica será específica para esta parte do corpo.
Quando carregamos peso, a força muscular é aumentada, mas o peso terá os músculos envolvidos neste exercício, porém não treinados os músculos e o sistema cardiovascular de forma eficaz para a corrida. O exercício "step" trabalha os sistemas cardiorespiratório e musculoesquelético de maneira diferente, se comparado aos exercícios aeróbicos aquáticos. Um corredor bem condicionado pode se sentir muito estimulado ao pedalar; assim como um ciclista bem condicionado pode se sentir muito estimulado em uma aula de fitness aquático. Um exercício específico de acordo com a maneira como desenvolve o condicionamento dos sistemas musculoesquelético e o cardiorespiratório.
5 - Variabilidade/ Treinamento cruzado
Definição: é a variação da intensidade, da duração, ou do estilo (treinamento cruzado) das sessões de exercício, na busca de um melhor equilíbrio muscular e de uma excelente forma física.
Aumentar a demanda sobre os diversos grupos musculares ou sobre o sistema fisiológico possibilita um processo de adaptação mais amplo para o corpo. A diversificação é necessária, devido à lei da especificidade. Fazendo sempre o mesmo tipo de exercício, os resultados alcançados serão sempre os mesmos. Muitas pessoas enfrentam problemas com os programas de exercíciios. Variar o tipo de trabalho físico provavelmente dará a esses alunos a motivação tão desejada para continuar perdendo peso ou a alcançar seus objetivos de melhor condicionamento que lhe é imposta. Acima de tudo, a variabilidade é um dever para a saúde e para o treinamento.
6 - Reversibilidade
Definição: é o princípio que constata a reversão gradual do corpo ao estágio de pré-treinamento, quando há interrupção dos exercícios.
O condicionamento não pode ser interrompido. Quando isso acontece, as funções fisiológicas e a força retornam aos níveis iniciais de condicionamento. A reversão é o princípio menos apreciado pelos praticantes de exercício. Ou você trabalha o corpo ou perde o condicionamento. Um fato que pode servir de consolo é a capacidade do corpo armazenar uma " memória muscular ou condicionadora" . Pesquisas indicam que indivíduos que mantêm um bom nível de condicionamento,por um longo período, perdem os benefícios fisiológicos mais lentamente. Quem já teve um bom condicionamento terá mais facilidade em readquirí-lo, em razão dos diversos fatores associados à memória do músculo
7- Diferenças Individuais/Individualidade biológica
Muitos fatores contribuem para a variação individual em resposta ao treinamento. De consierável importância é o nível de aptidão relativa da pessoa no início do treinamento. É irreal esperar que pessoas diferentes estejam no mesmo " estado" de treinamento ao mesmo tempo. É contraprodutivo insistir que todos os membros de uma mesma equipe treinem da mesma maneira ou com o mesmo ritmo relativo ou absoluto de trabalho.
Os benefícios do treinamento são ampliados quando os progrmas são planejados de forma a satisfazer as necessidades e capacidades individuais dos participantes.
Um indivíduo é o resultado da soma do genótipo (bagagem genética transmitida ao indivíduo) + fenótipo (Expressão dos gens determinada pela herança genética). Os genótipos podem ser classificados como: biotipo, composição corporal provável, força máxima possível, provável percentual de fibras musculares. E os fenótipos como: nível de desenvolvimento muscular, nível do consulmo de O² (VO² máx), percentual real de fibras musculares e força máxima.
Além dessas características individuais, características coletivas como raça, idade, sexo e mais o nível sócio-econômico-cultural influenciarão na formação da individualidade.


Fisiologia do Exercício - Energia, Nutrição e Desempenho humano - Mcardle e Katch