quarta-feira, 3 de março de 2010

Corpo musculoso das mulheres indicam uma nova estética feminina?

A beleza da força

O corpo musculoso das mulheres que malham parece representar uma nova estética feminina, que desafia os homens em seu próprio terreno. Mas essas mulheres saradas são realmente bonitas?


Minha opiniao pessoal, SIM SÃO!

Mas o que é uma mulher bonita?

A resposta a essa pergunta tem variado através dos séculos, das culturas e da geografia. Nossos ancestrais, que habitavam as cavernas da Europa há 50 mil anos, esculpiram deusas da fertilidade com seios, coxas e barrigas proeminentes. Podemos admitir que era esse seu ideal de beleza. Para o povo pagund, do norte da Tailândia, seios caídos e longos pescoços deformados pela colocação de anéis de metal são o que há de mais bonito. Nos parece estranho, mas assim é entre eles. No Brasil do século XXI, celeiro mundial de modelos claras e delgadas, existe uma acentuada predileção popular por mulheres carnudas e morenas, com curvas bem demarcadas.

Ou seja a ideia de beleza vairia , mas o que deixa este mero mortal que vos escreve, meio que perplexo, e que uma mulher dona de um corpo musculoso, forte e mal vista ..enquanto mulheres anorexicas , beirando a doença e o desequilibrio fisiologico sao cultadas como deusas...

Na resistência masculina( de alguns ) reside um dos vários aspectos inovadores da nova estética: ela não é uma invenção dos homens. Ao contrário das opulentas madonas renascentistas, das “mulheres ampulhetas” do século XIX (com os seios projetados por espartilhos e os quadris empinados por anquinhas) e das atrizes com corpos voluptuosos que emergiram de Hollywood nos anos 50, as anônimas com silhuetas esculpidas não correspondem a uma idealização da feminilidade (leia a linha do tempo da beleza). Elas estão inventando uma estética própria, que se opõe aos cânones consagrados da beleza e do bom gosto. Talvez por isso os homens se incomodem – e não pela primeira vez.

No fim do século XIX, quando as mulheres da elite europeia começaram a pedalar e jogar tênis, falou-se em imoralidade, degeneração e até mesmo pecado. “Era como se as mulheres estivessem se apropriando de exercícios musculares próprios à atividade masculina”, escreve a historiadora Mary Del Priore no livro Corpo a corpo com a mulher: pequena história das transformações do corpo feminino no Brasil. Na verdade, as mulheres estavam de fato se apropriando de um território exclusivamente masculino, como fazem agora.

Desde a chegada dos portugueses, no século XVI, criou-se uma dicotomia entre a estética oficial da corte europeia – que consagrava cabelos claros, pele leitosa e seios volumosos – e a beleza que se apresentava nas praias aos olhos dos colonizadores. Às índias, com seus olhos e cabelos escuros e seu corpo pequeno e castanho, logo viriam se juntar as escravas africanas de sorriso reluzente e magistral musculatura. Dessa mistura emergiu uma estética brasileira, de bumbum arrebitado e seios pequenos, que o sociólogo Gilberto Freyre definiu como “morenidade” – e que até hoje influencia o gosto e a libido nacionais. Mary Del Priore diz que no século XIX, quando José de Alencar se esmerava em esmiuçar as “mãos pálidas” e o “talhe delicado” de suas personagens, os visitantes estrangeiros ao Brasil relatavam a evidente preferência de nossos tataravós por mulheres “cheias e morenas”. Um inglês que aqui esteve em 1893 deixou registrado que o maior elogio que se podia fazer a uma dama era observar que ela “estava a cada dia mais gorda”. As coisas mudaram.

É possível, portanto, que a estética das mulheres fortes seja apenas uma evolução histórica do gosto nacional por mulheres curvilíneas, que predomina há 500 anos. O fato de que as primeiras musculosas tenham surgido nos desfiles de Carnaval, em que a cultura do país é filtrada pelas lentes do exagero, reforça essa impressão. A nova estética pode ser compreendida como exagero, como o ponto em que uma tendência começa a converter-se em caricatura.

Alguns trechos foram retirados do site www.educacaofisica.com.br , dos autores
Ivan Martins, Nelito Fernandes e Fernanda Colavitti. Com Eliseu Barreira e Leopoldo Mateus

Com alguns pitacos meus aqui no blog mas minha opiniao verdadeira e que essas mulheres sao realmente lindas ,que sao felizes, e desculpem a quem nao gostas , mas normalmente , as pessoas que repudiam corpos fortes, esculpidos com treinamemento sao homens que nao se "garantem" perante uma mulher seja ela fisicamente mais forte, ou com personalidade mais forte, ou emprego melhor ..etc etc . ou seja puro e besta machismo

abraços

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